O morrer de uma vida angustiada
Inevitável é a morte
A cada dia se morre um pouco mais
Bem ou mal é preciso seguir vivendo
A cada dia vivendo um pouco mais.
A vida vai passando rapidamente
Tão rápido que nem percebemos
Dos poucos minutos que nos restam
Muito pouco aproveitamos.
O tempero de uma vida é o amor
É o equilíbrio nos momentos de dor
É quem nos capacita para continuar a existir
Em meio a uma vida repleta de contradições e dor.
A “eternidade” do presente
São só memórias de uma vida
De uma intimidade sofrida
Aborrecida.
Nos momentos de silêncio
Dor é que deixamos pelo caminho
Caminhos inquietos
Caminhos dispersos.
Caminhos distorcidos
Divididos de um existir
Desbalanceado
De uma vida paralela.
Todas as camadas da alma convocada
Que clamam e reclamam
Fingem viver de alegrias
Quando são só decepções.
Flertam com movimentos radicais
Rasteiros e perigosos
Inebriado de veneno
Assassinos de mente.
Movimento íntimo
Escada de emoções
Trégua a um corpo cansado
Para o início de um novo dia.
Um viver sem esperança
Tomado por angústias existenciais
Meio caminho andado
Bem ou mal continuamos.
Carlos de Campos
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